terça-feira, 12 de março de 2013

O PRÓXIMO PAPA E NÓS

Por: Pe. Antonio Tatagiba Vimercat

04-03-2013

Momento histórico como este se reveste de grandes oportunidades. Não só os cristãos católicos estão ansiosos, mas de modo geral existe uma expectativa muito grande quanto ao novo Papa. Podemos observar esse fenômeno na imprensa. Quando João Paulo II morreu, o jornalista e escritor Arnaldo Jabor escreveu que, embora não fosse tão chegado ao Papa, admirava-o muito por ter chamado a atenção do mundo para dois valores fundamentais que estavam se perdendo: o da Ética e o da Transcendência.

Neste breve texto, quero provocar nossa atitude diante deste momento histórico. O que nós esperamos de um novo Papa não deveria ser o que nós esperamos, também, de nós mesmos? Se esperamos que ele seja um homem profundamente de Deus, devemos também nós sermos homens e mulheres profundamente de Deus. Se esperamos que seja um homem bem relacionado com a modernidade, com profunda capacidade de diálogo, também devemos desenvolver, a partir do lugar que ocupamos, a mesma atitude.

A introdução de um documento muito importante do Concílio Vaticano II, Gaudium et Spes (Alegrias e Esperanças), sobre a Igreja no mundo de hoje, diz: "As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens e mulheres de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo. Não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração". E um pouco a frente, o texto conciliar mostra com clareza o lugar da Igreja na relação com as questões que o mundo atravessa. Diz que o Concílio reunido por Cristo, dando testemunho e expondo a fé do povo de Deus, manifesta sua união, atenção e amor para com toda família humana em que se acha inserido. A melhor maneira de fazê-lo é abrir um diálogo com todos os seres humanos a respeito de nossos problemas comuns, recorrendo à luz do Evangelho e se colocando a serviço do gênero humano, com as forças salutares que a Igreja, conduzida pelo Espírito Santo, recebeu de seu fundador.

Juntamente com o próximo Papa, devemos: cultivar a espiritualidade da comunhão; ser testemunhas da esperança, anunciadores da Palavra de Deus, configurados ao coração do Bom Pastor, dóceis às orientações do Espírito Santo; homens e mulheres que se nutram da Palavra de Deus, da Eucaristia e da oração; profundos conhecedores da realidade do pluralismo cultural e religioso, da exclusão social e dos desafios da biotecnologia; ecumênicos e abertos ao diálogo inter-religioso. Discípulos missionários inseridos na realidade, para que nela semeemos a semente do Evangelho, ou seja, para que a mensagem de Jesus chegue a ser uma interpelação válida, compreensível, cheia de esperança e relevante para a vida do homem e da mulher de hoje, especialmente para os jovens.


Pe. Antonio Tatagiba Vimercat

Vigário Geral da diocese de Cachoeiro de Itapemirim e Reitor do Seminário Bom Pastor.


Fonte: www.diocesecachoeiro.org.br

segunda-feira, 4 de março de 2013

O QUE É UM CONCLAVE?

ASSISTA AO VÍDEO COM PROFESSOR FELIPE AQUINO
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=Trvvq-3W8i8&feature=player_embedded