quarta-feira, 19 de junho de 2013

CONVITES

PROGRAMA 'APRENDENDO COM A IGREJA'
com Pe Antonio Nazareth

Prezados,


O Programa semanal de nossa Paróquia, que tem como título 'Aprendendo com a Igreja', terá a sua estréia nesta quinta-feira dia 20/06 de 11h às 12h na Rádio Bom Jesus AM frequência 1170kHz.

Convidamos a todos para estar em sintonia conosco neste grande momento. Aproveitamos para agradecer aos patrocinadores do programa, que conosco fazem esta parceria em prol a Evangelização de todos.

Visitem nossas páginas no facebook (Aprendendo com a Igreja) e a página da Paróquia São Geraldo Magela.
Também não deixem de visitar o nosso blog: www.psgeraldomagela.blogspot.com.


TORNEIO COMUNITÁRIO DE FUTEBOL

A Paróquia São Geraldo Magela, convida você e sua família para participar do Torneio de Futebol Comunitário, que será realizado neste domingo, dia 23/06 no Campo do Ordem e Progresso com a Santa Missa animada pelo grupo sertanejo.

Dia: 23/06 (Domingo)
Hora: 8h
Local: Ordem e Progresso

V FESTA CAIPIRA


A Pastoral da Crisma de nossa Paróquia convida a todos para participar V Festa Caipira que acontecerá neste final de semana, Sábado (22) e Domingo (23), logo após a Santa Missa na Praça Astolpho Lobo.
Dias: 22 e 23/06
Hora: 20h
Local: Praça Astolpho Lobo

Teremos comidas típicas: Cachorro-quente, Chocolate e caldos.

Os jovens de nossa Paróquia estarão com a barraca de cachorro-quente, cujo recurso será destinado a participação deles na Jornada Mundial da Juventude.

Participem conosco!!!

terça-feira, 12 de março de 2013

O PRÓXIMO PAPA E NÓS

Por: Pe. Antonio Tatagiba Vimercat

04-03-2013

Momento histórico como este se reveste de grandes oportunidades. Não só os cristãos católicos estão ansiosos, mas de modo geral existe uma expectativa muito grande quanto ao novo Papa. Podemos observar esse fenômeno na imprensa. Quando João Paulo II morreu, o jornalista e escritor Arnaldo Jabor escreveu que, embora não fosse tão chegado ao Papa, admirava-o muito por ter chamado a atenção do mundo para dois valores fundamentais que estavam se perdendo: o da Ética e o da Transcendência.

Neste breve texto, quero provocar nossa atitude diante deste momento histórico. O que nós esperamos de um novo Papa não deveria ser o que nós esperamos, também, de nós mesmos? Se esperamos que ele seja um homem profundamente de Deus, devemos também nós sermos homens e mulheres profundamente de Deus. Se esperamos que seja um homem bem relacionado com a modernidade, com profunda capacidade de diálogo, também devemos desenvolver, a partir do lugar que ocupamos, a mesma atitude.

A introdução de um documento muito importante do Concílio Vaticano II, Gaudium et Spes (Alegrias e Esperanças), sobre a Igreja no mundo de hoje, diz: "As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens e mulheres de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo. Não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração". E um pouco a frente, o texto conciliar mostra com clareza o lugar da Igreja na relação com as questões que o mundo atravessa. Diz que o Concílio reunido por Cristo, dando testemunho e expondo a fé do povo de Deus, manifesta sua união, atenção e amor para com toda família humana em que se acha inserido. A melhor maneira de fazê-lo é abrir um diálogo com todos os seres humanos a respeito de nossos problemas comuns, recorrendo à luz do Evangelho e se colocando a serviço do gênero humano, com as forças salutares que a Igreja, conduzida pelo Espírito Santo, recebeu de seu fundador.

Juntamente com o próximo Papa, devemos: cultivar a espiritualidade da comunhão; ser testemunhas da esperança, anunciadores da Palavra de Deus, configurados ao coração do Bom Pastor, dóceis às orientações do Espírito Santo; homens e mulheres que se nutram da Palavra de Deus, da Eucaristia e da oração; profundos conhecedores da realidade do pluralismo cultural e religioso, da exclusão social e dos desafios da biotecnologia; ecumênicos e abertos ao diálogo inter-religioso. Discípulos missionários inseridos na realidade, para que nela semeemos a semente do Evangelho, ou seja, para que a mensagem de Jesus chegue a ser uma interpelação válida, compreensível, cheia de esperança e relevante para a vida do homem e da mulher de hoje, especialmente para os jovens.


Pe. Antonio Tatagiba Vimercat

Vigário Geral da diocese de Cachoeiro de Itapemirim e Reitor do Seminário Bom Pastor.


Fonte: www.diocesecachoeiro.org.br

segunda-feira, 4 de março de 2013

O QUE É UM CONCLAVE?

ASSISTA AO VÍDEO COM PROFESSOR FELIPE AQUINO
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=Trvvq-3W8i8&feature=player_embedded



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

ORIGEM DO CARNAVAL

“Tudo me é permitido, mas nem tudo convém.
Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada domine.” (1 Coríntios 6:12)



Vários autores explicam o nome Carnaval a partir do latim “carne vale”, isto é, “adeus carne” ou “despedida da carne”; o que significa que no Carnaval o consumo de carne era considerado lícito pela última vez antes dos dias de jejum quaresmal. Outros estudiosos recorrem à expressão “carnem levare”, suspender ou retirar a carne.

O Papa São Gregório Magno (590-604) teria dado ao último domingo antes da Quaresma (domingo da Qüinquagésima), o título de “dominica ad carnes levandas”; o que teria gerado “carneval” ou carnaval. Um grupo de etimologistas apela para as origens pagãs do Carnaval: entre os gregos e romanos costumava-se fazer um cortejo com uma nave, dedicado ao deus Dionísio ou Baco, festa que chamavam em latim de “currus navalis” (nave carruagem), de donde teria vindo a forma Carnavale. Não é fácil saber a real origem do nome. As mais antigas notícias do que hoje chamamos “Carnaval” datam, como se crê, do séc. VI antes de Cristo, na Grécia: há pinturas gregas em vasos com figuras mascaradas desfilando em procissão ao som de músicas em honra do deus Dionísio, com fantasias e alegorias; são certamente anteriores à era cristã. Outras festas semelhantes aconteciam na entrada do novo ano civil (mês de janeiro) ou pela aproximação da primavera, na despedida do inverno.

Eram festas religiosas, dentro da concepção pagã e da mitologia com a intenção de com esses ritos expiar as faltas cometidas no inverno ou no ano anterior e pedir aos deuses a fecundidade da terra e a prosperidade para a primavera e o novo ano. Por exemplo, para exprimir o cancelamento das culpas passadas, encenava-se a morte de um boneco que, depois de haver feito seu testamento e um transporte fúnebre, era queimado ou destruído. Em alguns lugares havia a confissão pública dos vícios. A denúncia das culpas muitas vezes se tornava algo teatral, como por exemplo, o cômico Arlequim que, antes de ser entregue à morte confessava os seus pecados e os alheios.

Tudo isso parece ter gerado abusos estimulados com o uso de máscaras, fantasias, cortejos, peças de teatro, etc. As religiões ditas “de mistérios” provenientes do Oriente e muito difusas no Império Romano, concorreram para o fomento das festividades carnavalescas. Estas tomaram o nome de “pompas bacanais” ou “saturnais” ou “lupercais”. Como essas demonstrações de alegria tornaram-se subversivas da ordem pública, o Senado Romano, no séc. II a.C. resolveu combater os bacanais e os seus adeptos acusados de graves ofensas contra a moralidade e contra o Estado.

Essas festividades populares podiam ser no dia 25 de dezembro (dia em que os pagãos celebravam Mitra ou o Sol Invicto) ou o dia 1º de janeiro (começo do novo ano), ou outras datas religiosas pagãs.

Quando o Cristianismo surgiu já encontrou esses costumes pagãos. E como o Evangelho não é contra as demonstrações de alegria desde que não se tornem pecaminosas, os missionários ao invés de se oporem formalmente ao Carnaval, procuraram cristianiza-lo, no sentido de depura-lo das práticas supersticiosas e mitológico. Aos poucos as festas pagãs foram sendo substituídas por solenidade do Cristianismo (Natal, Epifania do Senhor ou a Purificação de Maria, dita “festa da Candelária”, em vez dos mitos pagãos celebrados a 25 de dezembro, 6 de janeiro ou 2 de fevereiro). Por fim, as autoridades da Igreja parecem ter conseguido restringir a celebração oficial do Carnaval aos três dias que precedem a quarta-feira de cinzas.
Portanto, a Igreja não instituiu o Carnaval; teve, porém, de o reconhecer como fenômeno existente, e procurou subordina-lo aos princípios do Evangelho. A Igreja procurou também incentivar os Retiros espirituais e a adoração das Quarenta Horas nos dias anteriores à quarta-feira de cinzas. Sobretudo a Igreja fortaleceu a Quaresma.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

O HOMEM É FEITO PARA A PAZ


Terça-feira, 01 de janeiro de 2013, 10h52

"O homem é feito para a paz, que é dom de Deus", afirma Bento XVI


Rádio Vaticano


O Papa Bento XVI celebrou na manhã desta terça-feira, 1º dia de 2013, a Missa da Solenidade de Maria Santíssima, a Santa Mãe de Deus, na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

No início de sua homilia, o Santo Padre destacou como "é particularmente significativo que no início de cada novo ano Deus projeta sobre nós, seu povo, a luminosidade de seu santo Nome que é pronunciado três vezes na solene fórmula da benção bíblica. E não menos significativo é que ao Verbo de Deus – que 'se fez carne e veio habituar no meio de nós' como a 'luz verdadeira, que ilumina todo homem' – seja dado oito dias após o seu Natal – como nos narra o Evangelho de hoje – o nome de Jesus. É por este nome que estamos aqui reunidos."

Em seguida, Bento XVI saudou os presentes, começando pelos Embaixadores do Corpo diplomático acreditado junto à Santa Sé, seguido por seu Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone. Ao Cardeal Turkson e a todos os componentes do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz agradeceu pelo empenho em difundir a Mensagem para o Dia Mundial da Paz, que este ano tem como tema "Bem-aventurados os construtores de paz".

Falando sobre a inspiração para a Mensagem do Dia Mundial da Paz deste ano, baseada no Evangelho de São Mateus ‘Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus’, explicou o Santo Padre:

"Infelizmente, apesar de o mundo ainda estar marcado por ‘focos de tensão e de conflitos causados pelas crescentes desigualdades entre ricos e pobres, pelo prevalecimento de uma mentalidade egoísta e individualista expressa inclusive por um capitalismo financeiro desregulado’, bem como por diferentes formas de terrorismo e de criminalidade, tenho a convicção de que ‘as multíplices obras de paz, das quais o mundo é rico, testemunham a inata vocação da humanidade à paz. Em toda pessoa o desejo de paz é aspiração essencial e coincide, de certo modo, com o desejo de uma vida plena, feliz e bem realizada. O homem é feito para a paz que é dom de Deus".

E acrescenta: "a bem-aventurança diz que ‘a paz é dom messiânico e obra humana ao mesmo tempo. É paz com Deus, no viver segundo a sua vontade. É paz interior consigo mesmo, e paz exterior com o próximo e com toda a criação’. Sim, a paz é o bem por excelência a ser invocado como dom de Deus e, ao mesmo tempo, a ser construída com todo esforço".

Ao meditar sobre o fundamento, a origem e a raiz desta paz, Bento XVI destaca a figura de Maria, que permaneceu inabalável diante de tantas dificuldades: "Como podemos sentir a paz em nós, apesar dos problemas, das obscuridades, das angústias? A resposta nos é dada pelas Leituras da liturgia de hoje. Os textos bíblicos, sobretudo o texto extraído do Evangelho de Lucas, pouco antes proclamado, nos propõem contemplar a paz interior de Maria, a Mãe de Jesus. Cumprem-se para ela, durante os dias em que "deu à luz o seu filho primogênito", muitos eventos imprevistos: não somente o nascimento do Filho, mas antes a viagem cansativa de Nazaré a Belém, o não encontrar lugar no alojamento, a busca fortuita de um refúgio durante a noite; e depois o canto dos anjos e a visita inesperada dos pastores. Em tudo isso, porém, Maria não se perturba, não se agita, não fica transtornada com os fatos maiores do que ela; simplesmente pondera, em silêncio, o que acontece, guarda-o em sua memória e em seu coração, refletindo sobre eles com calma e serenidade".

E ressalta o Santo Padre: "Essa é a paz interior que queremos ter em meio aos eventos por vezes tumultuados e confusos da história, eventos dos quais muitas vezes não entendemos o sentido e que nos desconcertam".

O Santo Padre, explicando a identidade de Maria como Mãe de Deus, disse: "segundo a Lei de Moisés, após oito dias do nascimento, a criança deveria ser circuncidada, e naquele momento lhe era dado o nome. Deus mesmo, mediante a sua mensagem, havia dito a Maria – e também a José – que o nome a ser dado ao Menino era 'Jesus'". Aquele nome que Deus já havia estabelecido antes mesmo que o Menino fosse concebido, agora lhe é dado oficialmente no momento da circuncisão. E isso marca uma vez para sempre também a identidade de Maria: ela é 'a mãe de Jesus', ou seja, a mãe do Salvador, do Cristo, do Senhor. Jesus não é um homem como qualquer outro, mas é o Verbo de Deus, uma das Pessoas divinas, o Filho de Deus: por isso a Igreja deu a Maria o título deTheotokos, isto é, 'Mãe de Deus'".

E recorda Bento XVI, referindo-se à primeira Leitura: "a paz é dom de Deus e está ligada ao esplendor do rosto de Deus, segundo o texto do Livro dos Números, que transmite a benção usada pelos sacerdotes do povo de Israel nas assembléias litúrgicas". "Da contemplação da face Deus nascem alegria, segurança e paz".

Então Bento XVI explicou o significado concreto do contemplar a face do Senhor: "Significa conhecê-lo diretamente, por quanto é possível nesta vida, mediante Jesus Cristo, no que se revelou. Gozar do esplendor da face de Deus significa penetrar no mistério do seu Nome a nós manifestado por Jesus, compreender algo da sua vida íntima e da sua vontade, a fim de que possamos viver segundo o seu desígnio de amor sobre a humanidade". "O Filho de Deus feito carne fez-nos conhecer o Pai, fez-nos perceber em sua face humana visível a face invisível do Pai; através do dom do Espírito Santo derramado em nossos corações, fez-nos conhecer que n'Ele também nós somos filhos de Deus".

E o Santo Padre acrescentou que a contemplação do esplendor da face de Deus Pai em Jesus Cristo, que nos torna também filhos, nos dá "a mesma segurança que o menino tem nos braços de um pai bom e onipotente", e é nesta contemplação que reside "o princípio daquela paz profunda - 'paz com Deus' - que está indissoluvelmente ligada à fé e à graça". "Nada pode tirar dos fiéis esta paz, nem mesmo as dificuldades e os sofrimentos da vida".

Por fim, o Pontífice pediu a Virgem Maria, venerada hoje com o título de Mãe de Deus, que nos ajude a contemplar a face de Jesus, Príncipe da Paz. "Que nos auxilie e nos acompanhe neste novo ano; alcance para nós e para o mundo inteiro o dom da paz".

Fonte: www.cancaonova.com