quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O INESPERADO DE DEUS

O encontro de Zaqueu com Jesus narrado no Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas, no capítulo 19, 1-10 acredito ser uma passagem conhecida por muitos. Convido-os a refletirem comigo sobre a pressa de Zaqueu: “Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia por causa da multidão, pois era muito baixo. Então ele correu à frente e subiu numa figueira para ver Jesus, que devia passar por ali” (v. 3-4). Ele encontrou um jeito de ver Jesus, antes que Ele passasse. Imaginemos a cena de uma forma diferente: Zaqueu lá embaixo, sem conseguir ver nada por sua baixa estatura, a multidão se comprimindo, alguns conseguindo vê-lo e Jesus passou. Depois, como todo acontecimento, as novidades... uns diriam: “estive com ele”, outro “eu o abracei”, outro “ele foi em minha casa”... e Zaqueu ficou com sua frustração... Ele não viu....
Mas voltemos ao texto, ao que de fato narra São Lucas: “Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: Zaqueu desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”(v. 5). Que susto!!! Eu??? Em minha casa??? Imaginemos a surpresa, o encantamento, a alegria de Zaqueu. Um cobrador de impostos considerado um ladrão, um pecador público sendo visitado por Jesus.
Zaqueu ao correr, ao adiantar-se para ver Jesus passar não deixou passar a oportunidade de fazer a experiência de pelo menos vê-lo, mesmo que de longe..., penso que ele não pretendia mais do que isso, vê-lo de longe, do alto da figueira. Mas ele promoveu esse encontro, colaborou para que acontecesse, mesmo sem saber o que estava por vir. E aí meus irmãos, Zaqueu experimentou o inesperado de Deus em sua vida.
Assim também nós temos a oportunidade de nos adiantarmos, de correr, não desperdiçar oportunidades para vermos Jesus passar. Claro que precisaremos subir na figueira que a vida nos apresenta, e ter a coragem de também descer, talvez vá exigir mais de nós, um esforço, mas é uma chance, uma oportunidade que não devemos deixar passar, ela é única. Por meio dessas iniciativas o inesperado acontece. Jesus deseja se encontrar conosco e como Zaqueu podemos experimentar a alegria do inesperado para nós, mas com certeza o esperado de Deus.
Não percamos as oportunidades!
Carla Regina Chierici Pereira Pedrosa

Pastoral familiar no encerramento do encontro conjugal - 16/11/08





Ponto de Encontro São Geraldo Magela: um encontro de músicos

Cássio, Pe Luciano, Juliana e Diogo


CRISMA: Sacramento da maturidade da fé

SANTA MISSA







D. Célio com os catequistas

D. Célio, Pe Luciano, Monsenhor Rômulo e catequistas
D. Célio e Rose

CONFRATERNIZAÇÃO dos catequistas, crismandos e padrinhos




quarta-feira, 12 de novembro de 2008

TODO O TEMPLO SE ENCHIA DA GLÓRIA DE DEUS

Quando uniam-se os músicos
Walmir Alencar


Composição: Walmir Alencar

Foi num santo lugar
que a alegria chegou
Celebravam a festa na presença de Deus
Harmonia assim ninguém jamais ouviu
Quando uniam-se os músicos entoando o louvor

Todo o templo se enchia da glória de Deus

Rendei graças ao Senhor porque Ele é bom
Exaltai seu nome porque vivo está
Infinito é seu amor... Quem o poderá medir?
Nunca em toda história houve amor assim

II Crônicas 5, 2-14


Esta música sempre me conduziu ao louvor e a adoração. Ao ouvir no acústico em nosso quiosque pelo Pe Luciano, Cássio e Diogo, meu coração se encheu da alegria do louvor e me veio à lembrança os tempos de louvor e adoração em que nós "músicos" se é que podíamos nos considerar assim, tempos atrás nessa Paróquia passávamos momentos em profundo louvor e adoração. A música nos conduzia a adorar o Senhor e isso era tudo que precisávamos, era o que dava sentido ao ministério de música e a nossa vida. Um tempo em que a Paróquia não tinha os grupos de música que hoje tem, revezávamos nas escalas entre poucos.
Esta partilha quer trazer a reflexão de onde podemos chegar com a nossa musicalidade, trago como testemunho esta música, a sensibilidade do compositor e sua abertura à ação do Espírito em fazer da Palavra de Deus música que toca os nossos corações, como poderia ser outra canção e outros músicos.
Tomo a liberdade de convidá-los, músicos da Paróquia São Geraldo Magela, a tomarem posse da Palavra e desejar que os nossos templos, principalmente o templo morada do Espírito que é cada um, se encham da glória de Deus com a musicalidade que Deus os concedeu por Sua graça infinita. “Rendei graças ao Senhor, porque Ele é bom!”.

Ao Pe Luciano, Cássio e Diogo parabéns pela beleza do acústico!

Carla Regina Chierici Pereira Pedrosa

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

TEMPLO DE PEDRAS VIVAS

Celebramos neste domingo a festa da dedicação da Basílica do Latrão. A Basílica do Latrão, primeira cátedra, situada em Roma foi construída no morro do latrão, daí a origem do nome de Basílica do Latrão. Em meio a festa de tantos santos e santas a Igreja dedica um domingo para que as comunidades do mundo inteiro com suas catedrais e seus Bispos estejam em comunhão com a Igreja de Roma. Em cada diocese há uma catedral e nela a cátedra, um lugar que só é ocupado pelo Bispo. Em nossa Diocese, em Cachoeiro de Itapemirim na Catedral de São Pedro há um lugar, uma cadeira, que só é ocupada pelo nosso Bispo.
Mas o centro desta liturgia, das leituras, é o templo de pedra viva, o lugar da manifestação de Deus. Na comunidade deve jorrar água que vai gerar vida. O profeta Ezequiel (Ez 47, 1-2.8-9.12) fala desse novo templo de onde sai uma água que corre levando vida a todos. A comunidade de pedras vivas, morada do Espírito é edificada sobre Cristo. Jesus ao expulsar do templo os vendedores e também os animais (João 2, 13-22) fala do verdadeiro templo que é o seu corpo onde toda construção deve se fundamentar.
E podemos nos perguntar: como estamos construindo? Jesus é o alicerce desse templo de onde deverá jorrar água viva. Como diz São Paulo: “De fato, ninguém pode colocar outro alicerce diferente do que está aí, já colocado: Jesus Cristo” 1 Cor 3, 11.


Síntese da homilia do Pe Luciano na Dedicação da Basílica do Latrão - 09/11/2008