terça-feira, 31 de julho de 2007

AGOSTO - MÊS VOCACIONAL


Histórico do Mês Vocacional

O mês vocacional tem sua origem logo após o Concílio Vaticano II. Com o objetivo de despertar a consciência das comunidades para a corresponsabilidade, num período de crise das vocações de especial consagração, Dom Aloísio Lorscheider, então bispo de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, instituiu uma comissão para criar um diretório vocacional para a diocese. Em 1970 surgia a primeira experiência do mês vocacional no Brasil. Esta iniciativa deu certo e, em 1981, a Assembléia Geral da CNBB instituiu o mês de agosto como mês vocacional para todo o Brasil.Não resta dúvidas de que esse mês temático está cumprindo o seu papel. De norte a sul do Brasil o mês de agosto é conhecido e celebrado com grande criatividade. A consciência vocacional está presente em grande número de nossas comunidades e a pastoral Vocacional está conquistando o seu espaço e status. Prova disso, foi a realização do Primeiro Congresso Vocacional do Brasil, em setembro de 1999. Vale a pena recordar o que celebramos no mês de agosto: no primeiro domingo destacamos o dia do padre, a motivação é a festa de S. João Maria Vianey, lembrada no dia 04 de agosto, padroeiro dos párocos. A vocação aqui recordada é a do padre diocesano. No segundo domingo celebramos o dia dos pais, recordamos, então, o chamado a gerar vida, a continuar com a obra criadora de Deus. Ser pai e ser mãe, constituir família, assumir um estado de vida na Igreja. Motivados pela festa da Assunção de Maria, modelo de todos aqueles que dizem sim, celebramos no terceiro domingo a vocação religiosa. São recordadas aqui a vocação religiosa feminina e masculina. No quarto domingo recordamos todos os ministérios leigos e, de modo especial, os catequistas. No ano em que o mês de agosto tiver cinco domingos, no quarto domingo são recordados todos os ministérios leigos e no quinto o dia do catequista. Faz-se necessário recordar, ainda, o seguinte: o mês vocacional foi instituído para dinamizar o trabalho pelas vocações. Precisamos, agora, dar um passo além: a conscientização vocacional deve acontecer a cada dia e em todos os meses do ano. Aos poucos devemos implantar uma cultura vocacional, isto é, em todo processo evangelizador da Igreja, deve existir a preocupação com o compromisso que os cristãos assumirão na Igreja e na sociedade. A vocação é a resposta de Deus providente a uma comunidade orante, diz Puebla. Rezemos pelas vocações e façamos tudo o que estiver ao nosso alcance para cumprir o mandato de Jesus: “Pedi ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe” (Mt 9,38).

quinta-feira, 26 de julho de 2007

segunda-feira, 16 de julho de 2007



4º Domingo: FOLHAS E FLORES


“Dê cada um conforme o impulso de seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama o que dá com alegria.”
2 Cor 9,7

PASTORAL DO DÍZIMO

quarta-feira, 11 de julho de 2007


3º Domingo: As três dimensões do Dízimo


De que vale ao homem o mundo inteiro, se sua alma se perder?
De que vale tanto ter?
Olhe bem as aves lá no céu, que nunca plantaram,
Nem colheram e Deus lhe dá o que comer.

Gutenberg Machado de Mello

Pastoral do Dízimo

terça-feira, 3 de julho de 2007

FÉ E POLÍTICA


É sabido por muitos que a Igreja Católica há muito tempo em sua ação pastoral optou por fazer uma "opção preferencial pelos pobres", que constitui o eixo do "documento de Puebla" e seu princípio animador, portanto a partir desta observação podemos nos perguntar: - O que seria fazer opção pelos pobres?Claro que a essa pergunta não teríamos uma resposta simples, mas para fazer um exercício inicial me perguntaria também qual é a necessidade de uma pessoa em estado de pobreza material?Em um texto com o título: "Introdução a uma leitura do documento (de Puebla) a partir da opção preferencial pelos pobres" publicado no site da Paróquia São Leopoldo em Goiania-GO*, Está descrito o seguinte: "... A dignidade do homem é decifrada à luz do mistério de Cristo (cf. 305-339). Daí surge a íntima relação entre a evangelização e a defesa dos direitos humanos, políticos e sociais, num continente que vive em "permanente violação da dignidade da pessoa" (41). Os bispos não receiam afirmar que, na América Latina, "o melhor serviço ao irmão é a evangelização que o liberta das injustiças, o promove integralmente e o dispõe como filho de Deus" (1145)."A partir da afirmação acima concluímos que a maior necessidade de uma pessoa, seja a sua promoção integral, que será conquistada com o resgate e garantia de seus direitos universais, como saúde, educação, emprego e não com o atendimento pontual de necessidades específicas e momentâneas. Qualquer ação que aprofunde a dependência da pessoa humana a favores de terceiros é um deserviço ao povo.Por isso é importante que a nossa participação esteja comprometida com a causa da libertação, como continua o mesmo texto acima citado: "...O tema libertação, por sua vez, aparece também como eixo articulador da evangelização. Libertação tem, no contexto latino-americano, uma dimensão acentuadamente econômica e política. Supõe destruição da dependência que gera a exploração e a opressão. Supõe uma ação destinada a mudar as estruturas. Supõe a transformação da consciência submersa e muda o povo pobre em consciência crítica, para que, despertado o seu dinamismo libertador, ele mesmo se transforme em agente da libertação."Um agente político comprometido com o povo deve observar esta questão, mas a luta por direitos universais e pela libertação das pessoas anula os interesses individuais para buscar atender interesses coletivos, pois atendido um, atendido todos. E é isso que deve nortear a ação política e a construção de políticas públicas.O compromisso com o(a) irmão(ã) e com seus direitos, sua inclusão definitiva deve ser missão e luta de todos nós, nos espaços que pudermos ocupar, ofertando seus dons para a efetiva transformação da vida das pessoas, preferencialmente as mais pobres.----------------------* endereço do site citado: http://www.psleo.com.br/doc20_13.htm

Rodrigo Coelho