No XXIV Domingo do Tempo Comum a liturgia nos apresenta o Deus da misericórdia e não um castigador. Deus que muda de idéia diante da intercessão de Moisés. Que não se cansa de ir em busca do pecador. Ele está a procura daquele que está perdido, como nos fala a parábola da moeda, da ovelha perdida e do pai misericordioso diante do filho. Na profissão de fé de Paulo confrontamos a nossa história: "Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o primeiro. Se encontrei misericórdia, foi para que em mim primeiro Jesus Cristo manifestasse toda a sua magnanimidade e eu servisse de exemplo para todos os que, a seguir, nele crerem, para a vida eterna" I Tm 1, 15-16. Um dia, Deus manifestou a sua misericórdia em nossa vida de forma mais intensa. Podemos fazer uma retomada e percebermos que num determinado momento o encontro com a misericórdia de Deus foi fundamental, mudou o nosso viver, assim como foi para Paulo.
Muitos não conhecem Deus, muitos são os perdidos, deprimidos, caídos, necessitando experimentar da misericórdia de Deus. O que nós estamos fazendo para buscar aquele que está perdido? O que diante da realidade que vivemos podemos fazer para revelar a face misericordiosa de Deus? Talvez até mesmo um de nós, esteja necessitando fazer a experiência da misericórdia.
"Há amor em mim, há amor em ti, há amor em nós, eu digo que sim. Mesmo se não te amaram, se com amor não te olharam, o Pai sempre te amou e ama, Deus com amor sempre te olhou".
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