segunda-feira, 12 de novembro de 2007

TODOS VIVEM EM DEUS PELA FÉ




Estamos chegando ao fim do ano litúrgico, daqui a poucos dias será o advento, também se aproxima o fim do ano civil. Tudo fala de um final. A liturgia deste XXXII Domingo do Tempo Comum fala a nós desta realidade que não é palpável, mas espiritual: todos vivem em Deus pela fé.
Na leitura em 2 Macabeus trás a situação da família macabéia que preferem o martírio a serem infiéis a Deus. Naquele tempo quase não se falava na ressurreição dos mortos, portanto eles professaram a fé mesmo diante da perseguição e da morte. O Evangelho segundo Lucas 20, 27-38 também nos conduz a reflexão sobre o valor que damos a vida. Os saduceus, uma facção religiosa tradicional, tentava pegar Jesus e questionam sobre a vida futura daquela viúva. Jesus afirma a realidade da ressurreição e relembra a profissão de fé de Moisés que na passagem da sarça chama o Senhor de ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’. A nossa vida após a morte terrena não será uma repetição desta. Não viveremos como agora. A ressurreição dos mortos será a nova vida glorificando ao nosso Deus. Como está escrito no livro do Apocalipse: Eis que faço novas todas as coisas! Haverá um novo céu e uma nova terra.
Vivemos a globalização, a era digital, estamos conectados o tempo todo, antenado com tudo que acontece ao nosso redor e no mundo, mas a maior dificuldade do ser humano é conectar-se com o seu centro, o seu eu interior.
A vida não pode nos levar... Não podemos deixar a vida nos levar de qualquer jeito, senão fatalmente ela nos conduzirá para o buraco. Precisamos tomar posse da nossa vida, nós é que temos que conduzi-la, não vivê-la de qualquer jeito, mas fazendo o máximo que pudermos amando a Deus sobre todas as coisas e ao próximo.
Tomemos posse da nossa vida, sejamos protagonista da nossa própria história. Amém.

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