segunda-feira, 31 de março de 2008

II DOMINGO DA PÁSCOA - 30/03/08

Estamos celebrando o II Domingo da Páscoa. Durante cinqüenta dias até a festa de Pentecostes estaremos sob esta perspectiva: da ressurreição do Senhor.
Páscoa que quer dizer passagem vem desde o Antigo Testamento, como ouvimos na leitura do Êxodo 14, 15-15, 1 na Vigília Pascal, a única do Antigo Testamento que não pode ser retirada devido ao seu grau de importância. O povo escravo do Egito atravessou o mar vermelho e entrou na terra prometida. Assim nós fazemos a nossa passagem da morte para a vida. A vida que nos é dada no nosso Batismo, fomos mergulhados na água e ungidos com o óleo, enxertados na vida do próprio Cristo.
A leitura dos Atos dos Apóstolos 2, 42-47, retrata o exemplo de comunidade: “eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações”. Colocavam tudo em comum, não porque eram ricos, mas porque pobre na perspectiva do Evangelho é aquele que é desapegado do que possui e não o que não tem nada materialmente.
A comunidade primitiva vivia da fé, do testemunho dos apóstolos. Os sinais eram numerosos em função da fé que abraçaram.
No Evangelho de João 20, 19-31 Jesus pôs-se no meio dos discípulos, no centro, de onde podia ser visto por todos os ângulos. Ele é o centro – o Senhor. A vida está em centrada em Jesus. Os discípulos mesmo depois de terem recebido o Espírito Santo, estavam de portas fechadas oito dias depois. Mais uma vez Jesus se coloca no meio deles transmitindo a paz e dessa vez se dirige a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel” Jo 20, 27. Tomé representa cada um de nós e somos chamados a fazer a mesma profissão de fé de Tomé: “Meu Senhor e meu Deus!”
A pergunta é: Cremos em Jesus Cristo???? Não basta crer, é necessário viver sob a perspectiva de Jesus. Somos a geração dos bem aventurados, os felizes, dos que creram sem terem visto o Senhor.
Nossas Missas, celebrações, círculos bíblicos, são lugares onde temos a oportunidade de vivenciar a experiência comunitária da fração do pão e das orações. Quantos momentos fortes de oração somos chamados na Paróquia e na comunidade. A Eucaristia que iremos receber daqui a pouco é Jesus que vai se dando, se repartindo para cada um de nós. Que a exemplo de Tomé possamos dizer: Meu Senhor e meu Deus!

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