Neste XXIX Domingo do Tempo Comum, em comunhão com toda a Igreja celebramos o dia das missões. A identidade da Igreja é ser missionária. Triste daquele (a) que perde sua identidade, que vai incorporando outros papéis para satisfazer o outro, perdendo sua essência. Assim também, a Igreja não pode perder sua identidade: Ad Gentes. Ir a todos os povos oportuna e importunamente proclamando a Palavra como São Paulo exorta a seu amigo Timóteo (cf. 2 Tm 4, 2), evangelizar com novo ardor missionário.
A Liturgia da Palavra neste domingo quer destacar a importância de rezar sempre e nunca desistir. Lembrarmos de que para Deus existe um tempo para cada coisa (cf Eclesiastes 3), porque os nossos pensamentos não são os pensamentos de Deus (cf. Isaías 55). A leitura nos mostra Moisés no alto da colina, com a vara de Deus na mão. Enquanto conservava a mão levantada, Israel vencia, quando abaixava vencia Amalec seu inimigo (Ex 17, 11).
Deus quer falar a nós para não desanimarmos, e se porventura acontecer do desânimo chegar, sempre poderemos recorrer aos irmãos de comunidade para nos dar suporte como fez Moisés. O importante é não desanimar nunca porque o mundo que aí está pode nos engolir. Diante das adversidades de nossa sociedade em que poderemos nos amparar? A uma vida perseverante de oração. Não basta a oração repetitiva, que muito nos auxilia, mas não é o bastante. A oração precisa brotar do nosso interior, da nossa verdade mais profunda, e que nunca seja "Meu Deus eu quero, eu preciso..." mas que seja: "Senhor, não se faça a minha, mas que seja segundo a tua vontade" a exemplo do próprio Cristo em sua agonia. As decisões de nossa vida precisam ser provenientes de uma vida de oração, de escuta de Deus.
Rezar sempre e nunca desistir (cf Lucas 18, 1) é a instrução para cada um de nós, para a Igreja missionária, porque precisamos permanecer firmes na fé. Sermos homens e mulheres de fé.
Encerrando sua homilia, Pe. Luciano, fala de sua missão de governar a Paróquia São Geraldo Magela, dos desafios e dificuldades, da alegria durante a novena do padroeiro, dos testemunhos, do quanto Deus o tem agraciado, porque é do Senhor que vem o seu socorro. Encerra retomando o refrão do Salmo 120: Do Senhor é que me vem o meu socorro, do Senhor que fez o céu e fez a terra. É a Igreja proclamando essa verdade: É do Senhor que vem o seu socorro!
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