
Esta é uma paróquia da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim - ES. Sua missão é viver na comunhão e participação. Venha participar conosco dessa realidade! Praça Astholpo Lobo, 06 - Centro - Bom Jesus do Norte/ES Telefax: 28 - 3562-1338 Email: psgeraldomagela@yahoo.com.br
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Encontro dos leigos com Padre Manoel Godoy - 26/02/08

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
III DOMINGO DA QUARESMA

A quaresma, um caminho espiritual, um itinerário a seguir em que passamos pelo caminho da cruz para vivermos a alegria da Páscoa.
Neste domingo rezamos pelos catecúmenos, pessoas que irão ser batizadas, uma caminhada progressiva rumo a Páscoa. O evangelho de hoje é o primeiro que conduz essa caminhada rumo ao Batismo, simbolizado pela água, no próximo será o cego de nascença representando a luz e por último a ressurreição de Lázaro no quinto domingo da quaresma valorizando a vida. Um caminho que conduz a vida! O Batismo está intimamente ligado à Páscoa.
Fazendo uma recordação do caminho que estamos percorrendo, no primeiro domingo da quaresma refletimos as tentações de Jesus no deserto. Jesus plenamente divino e plenamente humano passou por muitas tentações e renunciou a todas elas porque tinha um caminho a percorrer. Jesus sabia onde queria chegar. A caminho de Jerusalém, no segundo domingo, Jesus se transfigura diante de Pedro, Tiago e João testemunhas da antecipação de sua glória, e neste terceiro domingo refletimos o encontro de Jesus com a samaritana no poço de Jacó.
A samaritana vai ao poço buscar água ao meio dia e se encontra com Jesus. Um horário em que o sol está no centro, simbolizando que não há treva alguma nessa hora. Provavelmente ela foi nesse horário porque seria pouco provável encontrar alguém, em função da interpretação de que seria uma mulher de má fama e visto que o normal é buscar água cedo para os afazeres domésticos. A mulher se surpreende por um judeu conversar com ela, foi causa de espanto, visto que um homem viajando não poderia parar com uma mulher, não era costume, sem contar a diferença existente entre judeus e samaritanos.
Jesus veio banir toda discriminação. A samaritana representa a esposa infiel, citada tantas vezes no Antigo Testamento, se refere ao povo de Deus (a Igreja) como a mulher adúltera, a esposa infiel diante do esposo que é Jesus. Um povo que adorou tantos falsos deuses e se esqueciam da graça, da bondade e misericórdia de Deus.
“Por ele tivemos acesso, pela fé, a esta graça, na qual estamos firmes e nos gloriamos, na esperança da glória de Deus” (Rm 5, 2). É por graça que fomos justificados pelo sacrifício de Jesus.
No evangelho (João 4, 5-42) Jesus é reconhecido de muitas formas: a princípio como judeu, depois como senhor, profeta, mestre e por fim salvador. Jesus é o salvador da humanidade. Reconhecê-lo como salvador, não porque alguém nos falou, ou o Padre, mas porque fez a experiência. “Já não cremos por causa das tuas palavras, pois nós mesmos ouvimos e sabemos que este é verdadeiramente o salvador do mundo” (Jo 4, 42).
Jesus nos dá água viva. Ele é a fonte e nos faz fontes para jorrar água viva para muitos outros. Amém.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
II DOMINGO DA QUARESMA

No domingo passado Jesus antes de assumir sua vida pública se preparou com jejum e oração durante quarenta dias e quarenta noites no deserto. E lá foi tentado pelo diabo. Jesus para cumprir sua vocação plena, passou por tentações. Nós também sofremos tentações interiores. Ele, o Verbo, a Palavra encarnada, sofreu das mesmas angústias e dores. Neste II Domingo da Quaresma Jesus antes de seguir para Jerusalém aonde irá se cumprir sua vocação plena, sobe a montanha e se transfigura diante de Pedro, Tiago e João. A transfiguração é a antecipação de sua glória. Os discípulos testemunharam a vitória antecipada da vida sobre a morte. Deus confirma a vocação de Jesus: “Este é o meu filho amado, no qual eu pus todo meu agrado. Escutai-o!” Mt 17, 5.
O eixo central desta liturgia é a vocação a qual somos chamados a exemplo de Jesus. Corresponder ao apelo de Deus para cada um de nós, escutar Jesus, é buscar a vida em plenitude. A Campanha da Fraternidade/2008 com o lema: “Escolhe, pois, a vida” Dt 30, 19 é uma exortação a escolhermos o que é da vontade de Deus para nós: defender a vida em todos os seus aspectos, que tenhamos vida e vida em abundância.
Na primeira leitura Abrão recebe uma ordem de Deus: “Sai da tua terra, da tua família, da casa de teu pai e vai para a terra que eu te vou mostrar” Gn 12, 1. Imaginemos o quanto é difícil deixar a segurança de uma terra, da família, da casa do pai e partir rumo ao desconhecido. Corresponder ao chamado de Deus exige sair da segurança, exige renúncia, algo fora de moda. A espiritualidade de Santo Inácio ensina que o verdadeiro discernimento é aquele que nos leva a decidir pelo que é melhor, pelo bem maior. Há sempre algo que é melhor entre duas coisas igualmente boas. Devemos escolher o que atinge o máximo ou o mais próximo de nossa vocação.
No documento Gaudium Et Spes n. 22 diz: Jesus veio revelar ao homem a si mesmo e sua mais sublime vocação. Somos chamados por Deus a uma vocação santa, não devido as nossas obras, mas em virtude do seu desígnio e da sua graça que nos foi dada por Jesus Cristo (cf 2 Tm 1, 9). Amém.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Missa de abertura do Ano Jubilar


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
I DOMINGO DA QUARESMA
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
QUARESMA: TEMPO DE RASGAR O CORAÇÃO E APROXIMAR-SE MAIS DE DEUS
HOMILIA QUARTA-FEIRA DE CINZAS
Iniciamos um tempo muito especial na nossa vida de fé: a quaresma, que quer lembrar os quarenta dias que Jesus ficou no deserto, os quarenta anos do povo no deserto. Enfim, quer levar-nos a um retiro de aproximação maior ao amor misericordioso de Deus. Deus te ama, te escolheu e te propõe esta caminhada até a Páscoa do Senhor: sua passagem, da morte para a vida, nos concedendo assim o mesmo.Esta é a primeira quaresma depois da Conferência Episcopal de aparecida. E este tempo de caminhar com Jesus e com a Igreja, vem confirmar a nossa vocação de discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que todos os povos, N'Ele tenham vida, e vida em abundância.
Junto com o início da quaresma, tempo de conversão, de abrir-se mais às coisas de Deus, de deixar algumas coisas, pelo jejum, a oração e a esmola, práticas próprias deste tempo, fazemos a abertura da Campanha da Fraternidade 2008, cujo tema é "Fraternidade e defesa da vida" e o lema "Escolhe, pois, a vida" (Dt 30, 19).
Sabemos, em nossos tempos, que a defesa da vida é urgente. Foi assim que Jesus nos ensinou e nos ensina ainda hoje.
O Evangelho de hoje, tem tudo a ver com o significado que queremos viver, nesta quaresma. A palavra proclamada Mateus 6, 1-6.16-18, faz parte de um amplo discurso do Mestre, chamado de "sermão da montanha". Este é o primeiro dos cinco discursos. Jesus instrui sobre a oração, o jejum e a esmola. Três atitudes dos fariseus que são reinterpretadas, à luz do mistério pascal de Cristo.
Não basta estas atitudes por si mesmas, mas é necessário o cumprimento delas em comunhão com Deus, nosso Pai, que fazem com que deixemos algumas coisas, para dar mais espaço àquilo que é de Deus.
Escolher, pois, a vida, defendê-la na fraternidade, é a instrução para nós hoje, para uma conversão profunda e verdadeira do amor e da misericórdia do Pai, e não mero simbolismos e práticas inúteis e vazias.
Iniciamos a quaresma, o grande retiro espiritual das comunidades. É tempo de rasgar o coração e voltar para o Senhor, como diz o profeta Joel 2, 12-18. Tempo de retormar o caminho e de se abrir à graça do Senhor, que nos ouve e socorre, de toda e qualquer angústia.
Saiba mais: O que significam as cinzas?
Sacramento da Penitência
Acesse: http://psgeraldomagelaformacao.blogspot.com/
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2008
"Ao iniciar o itinerário espiritual da Quaresma, a caminho da Páscoa da ressurreição do Senhor, desejo uma vez mais aderir à Campanha da Fraternidade que, neste ano de 2008, está subordinada ao tema “Fraternidade e Defesa da Vida” e ao lema “Escolhe, pois, a vida”. É um tempo de conversão de todos os cristãos, no sentido de buscar uma fidelidade ainda maior ao Deus criador e doador da vida.
Meu Venerável predecessor, o Papa João Paulo II, na Encíclica Evangelium Vitae, pôs em evidência a mentalidade individualista e hedonista que, com uma concepção distorcida da ciência, foi causa de novas violações da vida, em particular do aborto e da eutanásia. Certamente, todas as ameaças à vida devem ser combatidas; o Concílio Vaticano II, ao condenar tudo quanto se opõe à vida ou viola a integridade da pessoa humana e a sua dignidade, recordava que tudo isso “desonra mais aqueles que assim procedem, do que os que padecem injustamente” tais atitudes, pois ofendem gravemente a honra devida ao Criador (cf. Cons. Gaudium et spes, 27).
Por isso, no Discurso Inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, quis recordar que os caminhos que traçam uma cultura sem Deus e sem os seus mandamentos, ou inclusive contra Deus, terminam sendo “uma cultura contra o ser humano e contra o bem dos povos latino-americanos” (n. 4).
O Documento final de Aparecida nos mostra que o encontro com Cristo é o ponto de partida para a negação desses caminhos de morte e a escolha da vida; mas é também o ponto de onde partimos para reconhecer plenamente a sacralidade da vida e a dignidade da pessoa humana (n. 356). Ao dar início à Campanha da Fraternidade deste ano, renovo a esperança de que as diversas instâncias da sociedade civil queiram solidarizar-se com a vontade popular que, na sua maioria, rejeita todas as formas contrárias às exigências éticas de justiça e de respeito pela vida humana desde o seu início até o seu fim natural.
Com estes auspícios, invoco a proteção do Senhor, para que sua mão benfazeja se estenda por todo o Brasil, e que a vida nova em Cristo atinja o ser humano por inteiro em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural, derramando seus dons de paz e prosperidade e desperte em cada coração sentimentos de fraternidade e de viva cooperação.
Vaticano, 8 de Dezembro de 2007